sábado, 30 de janeiro de 2010

Projetos Duvidosos Influenciando a Vida das Pessoas e, talvez, ameaçando o planeta...

 Até que se prove o contrário, acredita-se que a valorização adequada de projetos tem uma enorme importância na preservação dos recursos do planeta terra. 

Contudo, diante da enorme velocidade imposta pela concorrência na fabricação de diversos produtos a nível mundial, observa-se que muitas vezes os BensDaTerra deixam de ser adequadamente utilizados, diante de detalhes técnicos pertinentes a projetos sérios que podem deixar de ser seguidos.

Diante disto pode-se citar o exemplo de produtos finais  que são "largados" no mercado, sem que antes sejam feitos os adequados testes por profissionais qualificados, os quais necessitariam também ser seguidamente treinados para isso. Infelizmente algumas "modernas gestões" entendem que tais procedimentos de garantia da qualidade podem atrasar a entrega do produto final no mercado e até mesmo diminuir supostamente o seu lucro. Deste modo acabam repassando indiretamente os testes para seus clientes, economizando assim com aquilo que acreditavam ser mão de obra desncessária.

Contudo, a história tem mostrado que o barato muitas vezes custa caro. Para exemplificar o que acima se escreveu, cita-se uma recente reportagem referente àquela que até hoje ainda é uma das mais respeitáveis fabricantes de veículos automotores: a Toyota. Leia então a notícia que abaixo está extraída da fonte em seguida explicitada e reflita: Será que depois desta a Toyota sobreviverá diante da concorrência ?

"Após recall de milhões, rivais tentam roubar clientes da Toyota (by Nick Bunkley. FONTE:  http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201001300938_NYT_78720962)

Por anos, a General Motors (GM) esteve na defensiva, perdendo vendas para a Toyota constantemente. Agora, a montadora americana enfim vê uma chance de virar o jogo. Na quarta-feira, a empresa começou a oferecer descontos e financiamentos com juro zero especificamente aos proprietários de Toyotas.

'Estamos respondendo às preocupações dos muitos proprietários de Toyotas que procuraram nossas concessionárias pedindo ajuda", disse um porta-voz da GM, Tom Henderson. "Nossa reação foi oferecer uma solução para os problemas deles'.

A Toyota estava correndo em busca de uma solução própria para sua crise, ao longo da semana, tentando consertar o defeito de seus pedais de acelerador e minimizar os danos à sua reputação de fabricante de veículos seguros. O problema com os pedais criou uma oportunidade para montadoras concorrentes, a exemplo da GM.

Os analistas antecipam que Honda, Hyundai e Ford sejam as mais beneficiadas pela situação. A Edmunds.com exibia em sua página de notícias uma foto de uma concessionária Honda próxima a Dallas que afirmava, em seu painel eletrônico, que "nossos pedais de acelerador não prendem!"

"Creio que devam surgir preocupações instantâneas para todos os proprietários de Toyotas", disse David Thomas, editor sênior do site Cars.com. "É aquela imagem de um carro descontrolado porque o acelerador está preso. Não existe associação mental pior, para uma montadora de automóveis".

A Avis, uma locadora de automóveis que opera também a rede Budget, anunciou que tiraria de uso os 20 mil Toyotas de sua frota. Enterprise, National e Alamo também anunciaram que suspenderiam temporariamente a locação de Toyotas.

A fornecedora de autopeças que fabrica os pedais questionáveis, sediada em Indiana e com fábrica no Canadá, anunciou que já havia começado a despachar os pedais substitutos para Toyota. Mas não se sabe ao certo com que rapidez essas peças estariam prontas para instalação nas linhas de montagem e nas concessionárias que atenderão os proprietários dos milhões de veículos afetados.

As autoridades regulatórias federais americanas afirmaram na quarta-feira que a Toyota tinha a obrigação legal de suspender a venda dos oito modelos cujo recolhimento foi anunciado na semana passada. Mas a empresa demorou cinco dias para anunciar a suspensão.

Uma medida drástica como essa agravou as preocupações entre muitos proprietários dos modelos afetados, ainda que a Toyota tenha insistido em que seus carros são seguros e as ocorrências sejam raras. A empresa expandiu por duas vezes o número de veículos envolvidos no recall, para um total de 4,8 milhões de carros, e por fim admitiu a existência de uma falha mecânica, depois de inicialmente ter atribuído o problema a tapetes de borracha mal encaixados, no final de 2009.

"Isso despertou muitas dúvidas", disse Regina Weiss, do Brooklyn dona de um híbrido Toyota Prius 2010. O modelo não está sendo recolhido, ainda que veículos da marca fabricados em anos anteriores constem da lista de recall de novembro. "Quero ter certeza de que o carro é seguro", ela acrescentou. "Pode ser que seja, mas a sensação que me fica é a de que eles não sabem bem o que está errado e não compreendem realmente o problema".

Em um documento encaminhado à Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário, a Toyota afirma que o mais recente problema afeta a armação do pedal dos veículos afetados. Quando o aquecedor é acionado em um carro que está frio, a condensação interna de água nas partes frias pode fazer com que um componente deslizante localizado no interior da armação do pedal trave, em lugar de se mover suavemente.

As concessionárias da Toyota estavam se preparando para uma queda nas vendas, depois dos resultados já medíocres de 2009.

Os modelos que a Toyota deixou temporariamente de vender respondem por 57% das unidades que a montadora vendeu no ano passado - os sedãs Camry, Corolla e Avalon, a perua Matrix, o crossover RAV4, a picape Tundra e os utilitários esportivos Sequoia e Highlander.

"Do jeito que as coisas estão agora, uma semana de negócios perdida vai sem dúvida nos afetar", disse John Tyburski, gerente geral da Germain Toyota, em Sarasota, Flórida.

Ainda que janeiro seja em geral um mês lento para as concessionárias, Tyburski disse que sua empresa provavelmente não registraria o salto de vendas que costuma surgir no final do mês. A concessionária tipicamente venderia 50 veículos no fim de semana final de janeiro, mas o número deve se reduzir muito, disse Tyburski. Ele está ponderando como manter os pagamentos de sua equipe, boa parte da qual depende de comissões.

Na quarta-feira, alguns funcionários caminhavam pelo show room afixando etiquetas vermelhas e brancas com os dizeres "não está à venda" nos modelos com ordem de recall.

Jake Fisher, engenheiro sênior da revista Consumer Reports, disse que os motoristas dos modelos recolhidos dificilmente enfrentariam problemas com aceleradores presos. Mas as ramificações do defeito são tão sérias, e a ordem de recolhimento tão grande, que muitos consumidores podem desenvolver sérias dúvidas sobre a Toyota, ele disse.

"A Toyota precisou de décadas para criar a sua reputação de qualidade e confiabilidade, e essa notícia certamente causará alguma erosão nessa reputação", disse Fisher. "Se a pessoa estava pensando em comprar um Camry, pode optar em lugar disso por um Honda Accord. Se a ideia era um Corolla, pode trocá-lo por um Ford Focus ou Hyundai Elantra".

A GM, com seus novos incentivos, claramente espera entrar nessa disputa. Ao longo desta semana, ela planeja oferecer até US$ 1 mil aos detentores de contratos de arrendamento de Toyotas, com financiamento a juro zero de 60 meses ou um desconto de US$ 1 mil no preço inicial na compra de seus veículos.

A CTS, a fornecedora que a Toyota revelou como fonte dos pedais de acelerador defeituosos usados nos veículos que serão recolhidos, divulgou um comunicado na quarta-feira no qual afirmava que vinha trabalhando com a montadora "já há algum tempo, para desenvolver um novo pedal que atenda a especificações mais rigorosas".

Afirmou que os testes estavam concluídos e que as peças começam a ser embarcadas para as fábricas afetadas, que a Toyota pretende fechar na semana que vem.

A CTS informou que estava ciente, com base em informações da Toyota, de "menos de uma dúzia" de casos que envolvem pedais com acionamento mais lento. Nenhum deles envolvia pedais efetivamente presos em posição de aceleração. E a fabricante de autopeças também culpou a Toyota pelo problema.

"Os produtos que fornecemos à Toyota, entre os quais os pedais de acelerador envolvidos na recente ordem de recall, foram todos produzidos de acordo com as especificações de projeto fornecidas pela Toyota", o comunicado afirma.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O Dinamismo da Sociedade da Informação Influenciando a Nova Economia e a Energia do Ser

     Acredita-se que a a partir do século XXI muitas mudanças ocorrerão na economia global, onde passar-se-á a viver na sociedadade da informação, onde o dinheiro que movimenta a sociedade fluirá com maior dinamismo sendo trocado em questão de segundos por qualquer pessoa que esteja preparada para interagir com a rede computacional global, mais conhecida como internet.
Diante desta premissa, muitas mudanças na vida das pessoas ocorrerão, principalmente no que diz respeito aos postos de trabalho e às novas formas de trabalhar e interagir com o universo, o que pode afetar a sua respiração e, por consequência, o seu estado físico e emocional, caso não sejam tomadas atitudes corretas de harmonização com estas novas necessidades do planeta. Para complementar esta tese, cita-se parte de um texto da obra literária "A Energia do Dinheiro" de Glória Maria Garcia Pereira (2003, 8ª reimpressão, p. 26-37):


"[...] Pela minha experiência com clientes, tenho notado que a maioria das pessoas não respira correta ou suficientemente, ou seja, não troca intensamente gás carbônico por oxigênio. Por isso, o corpo, incluindo o cérebro, não está tão vivo quanto poderia. E cérebros não tão vivos demoram para dar respostas. Cérebros lentos não conseguem acompanhar o dinamismo do dinheiro circulando na veolocidade da luz.
O padrão de respiração está diretamente relacionado às emoções e ao humor. Alguém que está triste e depressivo apresenta respiração curta e peito fechado para relaxar. Se você pedir a essa pessoa para começar a respirar lenta e profundamente, depois de algum tempo ela estará se sentindo melhor.
Pessoas que sentem com frequência um enorme peso nos ombros, dores no peito, azia, gastrite ou falta de interesse pela vida apresentam indicadores de que muita energia que poderia estar fisicamente fluindo a seu favor encontra-se parada ou funcionando à revelia.
Uma forma de colocar em movimento essa energia é começar a respirar com consciência, mais profunda e intensamente. Esse movimento físico de energia, impulsionado pela respiração, terá influência direta no aprendizado ou na maneira de lidar com o dinheiro. Quanto mais ar, mais trocas de oxigênio no corpo, cérebro mais vivo, idéias mais flexíveis, comportamentos e atitudes mais fáceis de serem atualizados e modificados para o novo mundo com a Nova Economia. Essa tomada de consciência, seguida de atitudes direcionadas, vai influenciar questões do dia a dia.[...]"

A Relação existente entre a energia do Ser e a Máquina por ele operada, em especial, seu PC (Personal Computer)

Para falar de algo que acredita-se trazer conclusões polêmicas, transcreve-se neste primeiro momento parte de um precioso texto encontrado numa inoadora obra literária, a qual acredita-se que tem importantes fundamentos a serem evidenciados sobre este assunto: o "Guia da Cultura Proibida" de Antônio Augusto Fagundes Filho (2009, p. 157-158):

"Qualquer pessoa que esteja acostumada a lidar com a lógica peculiar dos cérebros eletrônicos terá notado que, de uma forma muito sútil, cada máquina impõe suas próprias exigências e luta por adquirir algo que, nos humanos, seria equivalente ao 'caráter'.

A princípio estarrecedor, o conceito na verdade possui alguns princípios que talvez nos ajudem a entender melhor a origem do fenômeno. Como nos cristais de quartzo, os computadores devem toda a sua mística à capacidade de armazenamento em pequenas lâminas de óxido de silício.

Estruturados como um complexo sistema de arquivos de dados, que em tudo imita a memória humana, os computadores parecem absorver algo da personalidade de seus usuários. A experiência nos demonstra que, a todo o momento, deparamo-nos com máquinas que funcionam apenas com um determinado usuário ou que, pelo contrário, apenas a um específico recusam seus favores cibernéticos.

Em linhas gerais, os teóricos têm estabelecido algumas regras básicas:

1) Como diz o título desta nota, dar a parceber ao computador que temos pressa é a melhor maneira de garantir uma pane imediata;

2) Embora desprovidos obviamente de psiquismo, ainda assim os computadores parecem constantemente necessitar de atenção, masi do que manutenção;

3) Quase como que de uma forma competitiva, o cérebro eletrônico abusa da ignorância de alguns para recusar-se a trabalhar, mas basta aquele seu amigo perito em informática chegar para que a maldita máquina comece a funcionar perfeitamente, como se nunca tivesse feito outra coisa. Dito de outra forma, é como um tipo de abuso de poder intelectual aliado à inércia natural de todos os seres;

4) Basta consultar os especialistas para perceber como estamos longe de compreender o verdadeiro alcance da relação entre homem e máquina. Possivelmente dentro em breve serão feitos estudos visando estabelecer que tipo de correlação existe, afinal, entre esses dois reinos tão distintos.

O ser humano, em sua constituição básica emite toda uma gama de energias sutis, mentais e emocionais, o que talvez ajude a explicar essa clsse de fenômenos. A extenção e os efeitos do pensamento humano escapam amplamente a compreensão da ciência positiva. Até que ponto elas podem ser captadas pelos computadores é uma questão que ainda exige resposta.

Enclausurado em uma caixa de aço, o cérebro eletrônico talvez perceba as oscilações do nosso humor, os fluxos e refluxos da maré de nossas energias. Ardiloso e febril como qualquer entidade inteligente e sem coração, talvez ele sonhe em servir apenas a si mesmo, detido somente por enquanto.

A História nos demonstra que o homem cria seus próprios problemas à sua imagem e semelhança e, principalmente, que todos os escravos um dia se rebelam. Por isso, caro leitor, quando seu computador fizer coisas estranhas ridículas, insensatas, não se surpreenda tanto: ele pode estar apenas imitando você. Aperte "anular, repetir ou falhar" e torça para que dessa vez dê certo. Acima de tudo, nunca deixe seu computador notar que você tem pressa..."

Será que ainda é necessário dizer mais ?


Uma visão positiva com as novas tecnologias associadas aos novos tempos...


Segundo Henry Ford, muito já se fez para banir a amabilidade da vida com admitir uma oposição entre o fato de viver e os meios que permitem viver.

Tanto desperdiçamos tempo e forças, que pouco nos sobra para consagrar ao nosso prazer. Energia e máquinas, dinheiro e bens, no entanto, só deveriam nos prestam quando nos proporcionam liberdade de vida, sendo apenas meios para um fim. As máquinas que traziam o nome do Ford, por exemplo, por ele não eram consideradas simplesmente como máquinas, sendo que se assim fosse ele dizia ter ido cuidar de outra coisa.

Considerava-as como a prova concreta de uma teoria que presumia ser mais que uma simples teoria, alguma cousa que intentava fazer deste mundo uma melhor moradia do homem.

Muitos pensam que as novas tecnologias nos dias de hoje podem trazer junto o desemprego. Contudo, é interessante que lembremos que, acima do pensamento negativo do desemprego deve existir um conceito social de uma sociedade organizada onde a carga de horário do trabalho seja reduzida e o salário aumentado pelo correto uso da tecnologia, permitindo assim que as mesmas pessoas possam fazer parte das que contemplam as belezas naturais do belo planeta terra.

Neste contexto, entra o belo país brasileiro e a influência positiva que este poderá vir a exercer no mundo neste novo conceito de viver pensando no BemDaTerra.

A educação real de um homem começa depois que ele deixa a escola. É a vida que nos educa.
Grandes pilhas de fatos na cabeça não significam atividade mental. Um homem pode ser muito douto e inútil; ao contrário, outro pode ser indouto e utilíssimo. O objetivo da instrução não é sobrecarregar com doutrinas, mas ensinar ao indivíduo como deve servir-se do seu cérebro para pensar. E freqüentemente um homem pensa melhor quanto menos abarrotado está pelo conhecimento do passado.Ótimo caminho para embaraçar o processo humano é sobrecarregar a mente do homem com toda a sapiência do passado; isto faz que ele sinta a cabeça pesada e julgue que nada mais irá aprender. Amontoar coisas na cabeça é a mais inútil tarefa a que se possa dedicar alguém.

Que poderemos fazer para ajudar a melhorar o mundo? Esta é a mira educacional.

Se um homem alcança o seu próprio objetivo, é ele um homem. Se pode ajudar a dez, cem, mil outros homens a realizarem-se na vida, então vale muito. Seja embora um rústico, um iletrado, é um douto. Quando um homem, seja quem for, chega a ser mestre na sua própria esfera, conquistou o título de doutor e penetrou no reino da sabedoria."



Valorizando os Bens Da Terra: Telhas feitas de garrafa PET inovam com reciclagem, reuso e praticidade na instalação

Rio de Janeiro - O uso de garrafas PET em tapetes, bases de pufes, luminárias e sistemas de aquecimento solar já é conhecido. Pois no segmento de materiais de construção, o tal polietieleno tereftalato também vem ganhando destaque. Em Manaus, o engenheiro eletrônico Luiz Antônio Pereira Formariz começou a investir na resina, tradicionalmente usadas em embalagens de refrigerante e água mineral, para fazer telhas. Assim, fundou a empresa Telhas Leve. O custo do metro quadrado do produto é de R$ 39, duas vezes mais alto que o da telha convencional de barro, que gira em torno de R$ 19. Mas, de acordo com Formariz, devido à sua leveza, o gasto com a estrutura do telhado custa R$ 15, um quarto do preço da tradicional, que é de R$ 70 em média.
As telhas de PET podem ainda ser encontradas em diferentes cores, como azul, amarela e vermelha. A marrom-cerâmica reproduz fielmente o tom das peças de barro. E a durabilidade do produto pode ser até cinco vezes maior. Além disso, Formariz destaca a importância que o produto traz ao meio ambiente.
“Hoje em dia, devido a popularização do consumo de refrigerantes embalados em garrafas de PET, a telha plástica tornou-se também uma grave ameaça ao meio ambiente, pois, após o consumo do conteúdo dessas garrafas, elas se transformam em lixo, causando poluições que afetam drasticamente o meio ambiente. Com a reciclagem do PET, existe a possibilidade de controlar esse problema, pois o material poderá ser transformado em outros produtos de grande utilidade e necessidades básicas para as pessoas”, explica o engenheiro.
A coleta das garrafas PET é feita por cooperativas e associações de catadores de lixo. A reciclagem do material, segundo o engenheiro, além de poder contribuir para uma possível fonte de renda para famílias pobres ou desempregadas, reduz os de custos de fabricação dos produtos. Por ser um material que depende apenas de coleta, reciclagem, e dos devidos tratamentos de preparação, o plástico implica num preço um pouco menor do que se fosse comprado novo.
Cores diferentes de telhas de plástico reciclado
Cores diferentes de telhas de plástico reciclado
PLÁSTICO RECICLADO PODE SUBSTITUIR O COMPENSADO EM ESTRUTURA DE EDIFÍCIOS - O plástico reciclado também vem substituindo os compensados de madeira tradicionalmente utilizados na construção de edifícios como suporte para a confecção da laje plana (”tipo cogumelo”, feita de concreto e que não necessita de vigas).
A ideia é da Premag, do Ceará, que fabrica o chamado “plasterit” partir de garrafas PET recolhidas por cerca de mil catadores da região. Segundo o engenheiro Luiz Edmundo Pereira, sócio-diretor da empresa, o emprego do plasterit na estrutura dos prédios pode trazer uma economia de cerca de 15% no valor da estrutura do prédio, pois o compensado do material pode ser reutilizado várias vezes.
“Essa concepção estrutural, aliada ao uso das formas plásticas com material reciclado e de peças metálicas, reduz o gasto de madeira a praticamente zero, numa edificação. Além disso, o uso da plasterit na construção civil evita o desmatamento e ainda a queima de madeira, já que os compensados tradicionais têm pouca durabilidade e são, posteriormente, queimados”, afirma Pereira.
A Premag, que foi contemplada com o prêmio Top Imobiliário 2009 da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-Niterói), na categoria Sustentabilidade ambiental, já ergueu seis edificações com essa tecnologia no estado. E há mais cinco em construção: duas em Niterói, duas em Rio das Ostras e uma em Macaé. Entre elas, a do Hospital Icaraí, na Marquês do Paraná, e o prédio residencial La Brisa, na Praia de Piratininga.